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viernes, 22 de septiembre de 2017

Sob a Capa do MPLA

Fonte :Unitaangola
Sob capa do MPLA (I)
Como o MPLA actua para se manter no poder - Por Esteves Betatela Pena
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Volvidos 42 anos de convivência com o MPLA, experiências directas e indirectas, restam-nos lições que uma vez bem apreendidas, podem ajudar-nos não só entender, também a procurar formas de como comportarmo-nos face as suas manobras, que visam perpectuar-se no poder afastando outras forças politicas ou mesmo elimina-las no xadrez político.

Importa aqui salientar de forma clara que a nossa luta neste momento não é contra o MPLA, mas contra a exclusão social, contra as assimetrias em todos sectores da vida social, contra a marginalização dos pobres, contra as falhas do estado no desempenho do seu verdadeiro papel, contra o desemprego sobretudo para a juventude, contra a instabilidade económica, contra a corrupção, contra a fraude eleitoral, contra o nepotismo, Enfim contra a oligarquia político financeira que pretende perpetuar-se no poder e consequentemente impor a sua vontade ao soberano povo Angolano sob capa do MPLA.

Como sempre, esta tentativa de legitimar o seu hegemonismo através das eleições fraudulentas, utilizando ilicitamente todos os meios ao seu alcance, pontapeando de forma clara flagrante a constituição da republica, intoxicando o nobre povo Angolano com calúnias, mentiras, com objectivo único de acirrar revoltas nas consciências das populações menos avisadas umas contra as outras, abraçando a divisa colonial de «dividir para melhor governar».

Recordemo-nos que em 1976, para se livrar da FNLA, que naquela altura constituía a maior ameaça no ponto de vista militar, não poupou esforços de inventar uma grosseira calúnia de como estes alimentavam-se de seres humanos, e para tal vandalizando cadáveres da morgue do hospital Américo Boavida.

Povo Angolano que lições de moral estes senhores podem nos dar hoje e que credibilidade pode ter as informações que tentam veicular para denegrir as forças de oposição que legitimamente e dentro da ética reivindicam os seus legítimos direitos?

Não é preciso ter a memória de elefante para descobrir neste momento o que estes senhores pretendem fazer, através da confusão e desordem apagar todos os vestígios da fraude eleitoral.
Falar-se de guerra neste momento é tão incongruente como extemporâneo, aliás não é preciso ser perito na arte militar de que a guerra faz-se entre dois beligerantes, munidos de material adequado para este efeito. Excursemo-nos de ir procurar definições muito complicadas nos manuais de guerra; peguemo-nos a esta tão simples e acessível para todas as camadas sociais. Apegando-me na gíria francesa que diz «qui s!excuse s!acuse»; tradução literal quem se desculpa acusa-se; não se trata de uma dedução mas está mais que clara a intenção de criar confusão que mesmo para tal sacrifique-se vidas humanas, utilizando as forças da ordem e de defesa nacional.

Esta intenção, está expressa nestes panfletos que mais uma vez lançam com avionetas gastando o dinheiro do erário público de forma indevida.

Não se entende o gesto de se colocar carros da polícia a volta das instalações da UNITA «sovsmo». Acredito que se fosse uma solicitação por parte da UNITA à corporação, de certeza que responderia negativamente. Afinal qual é o papel da polícia? Intimidação ou defesa dos interesses do soberano povo?

Povo angolano esteja vigilante!

CONTRA AS MANOBRAS DA OLIGARQUIA SOB CAPA DO PARTIDO MPLA, O POVO DEVE SER DEFENDIDO.
Por: Esteves Betatela Isaac Pena